EM IMPERATRIZ VEREADORES PROPÕEM TIRAR DIREITOS DE SERVIDORES PARA FAVORECER CATEGORIA

Desde março, a Prefeitura de Imperatriz esta em negociação para revisão salarial anual dos salários dos servidores. Já no mês passado, os sindicatos: SINDSAUDE e SINSERPIM entraram em acordo com a administração municipal, já receberam 6,29% de aumento no salário base e o vale alimentação que era R$215,00 passou a ser R$240,00.

*A problemática:*
A categoria representada pelo Sindicato de Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (STEEI), não aceitou a proposta da Prefeitura e, recentemente, um grupo de servidores esteve na Câmara de Vereadores questionando de maneira desorganizada e baderneira o Projeto de Lei que versa sobre o aumento dos servidores da Educação.
Nesta terça- feira  (24 de maio), a proposta de aumento entrou na pauta para ser votada na Câmara de Vereadores que, por sua vez,
levantou uma proposta, através dos vereadores intitulados Grupo do "G9", de REDUÇÃO em R$20,00 no vale-alimentação das outras categorias para assim, custear o aumento do salário base diferenciado para a educação.

*Dados:*
Desde a mudança de regime jurídico, os servidores todos estatutários deveriam receber o valor do vale alimentação com isonomia o que só aconteceu em 2017, quando a atual administração começou a pagar R$ 215 de vale alimentação a todos os servidores independente de cargos, funções e/ou lotação.
O Município de Imperatriz enfrenta atualmente um déficit de R$400 mil na folha de pagamento do funcionalismo. Este dado foi apresentado pela equipe técnica da Prefeitura, o que *demonstra uma total falta de sensibilidade e coerência por parte da categoria (educação), que, mesmo sabendo que o município pode enfrentar problemas para pagar os servidores, continua tentando emparedar a gestão, inclusive propondo paralisações e diminuição dos valores de vale das outras classes, em privilégio aos educadores*.
O percentual de aumento oferecido à educação é o mesmo já aceito por outras categorias e corresponde ao índice inflacionário que, na crise enfrentada no país, não tem sido oferecido em muitos municípios e estados, que não têm conseguido manter nem a folha atual, quanto mais com aumento.

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